VideoBlog
Conteúdos Multimédia sobre os vários temas tratados na aula.
A genética.
Deixo aqui um vídeo que explica o que é a genética, primeiro tema leccionado na disciplina de Psicologia B.
Vídeo sobre os Bosquímanos- Povo sobre o qual visualizamos um documentário na aula
A genética revelou que o berço dos primeiros seres humanos modernos pode ser na África do Sul, em vez da África Oriental, como defende a maioria dos investigadores.
Um grupo de cientistas liderado por Brenna M. Henn, da Universidade de Stanford (EUA), publicou na revista “Proceedings of National Academy of Sciences "(PNAS), os resultados de um estudo com cerca de 600 mil marcadores genéticos de grupos de caçadores-recolectores que vivem na Tanzânia e África do Sul.
Trata-se de bosquímanos sul-africanos, hadza e sandawe da Tanzânia, três povos africanos que têm em comum uma linguagem caracterizada por sons semelhantes a cliques (linguagem de cliques) e que, de acordo com este estudo são os seres humanos com maior diversidade genética do planeta. Para chegar a esta conclusão, os cientistas examinaram e compararam os polimorfismos genéticos destes três povos com outras 24 populações africanas de agricultores e de pastores. Queriam averiguar se os seus ancestrais eram diferentes.
Descobriram que, de todos os grupos, os caçadores-recolectores são os que têm uma maior diversidade genética e que nos últimos 5.000 anos, à medida que a agricultura se expandia em África, o património genético dos hadza foi mais alterado do que o dos bosquímanos.
Também descobriram que os pigmeus são geneticamente mais próximos destes grupos ancestrais do que os outros povos africanos, porque partilharam um ancestral comum entre 15.000 e 27.000 anos atrás. Com o resto dos africanos a separação dos bosquímanos e dos hadza ocorreu há 40.000 anos atrás. "É a primeira evidência genética de que os bosquímanos têm ocupado continuamente o sul de África desde o Paleolítico Superior”, afirmaram os investigadores.
O que é a clonagem?
O cérebro
O psiquiatra Iain McGilchrist descreve as verdadeiras diferenças entre os hemisférios esquerdo e direito do cerebro.
O Menino Selvagem- Filme
O filme “L’Enfant Sauvage d’Averyon” (O Menino Selvagem de Averyon), de Fraçois Truffaut, baseado num caso verídico, relata a história de uma criança de onze ou doze anos que foi capturada num bosque, tendo vivido afastado da sua espécie e ficando depois à guarda do Dr. Jean Itard.
Embora se pense que o menino selvagem tenha sido abandonado no bosque quando tinha quatro ou cinco anos, altura em que já deveria dispor de algumas ideias e palavras, em consequência do começo da sua educação, tudo isso se lhe apagou da memória devido a cerca de sete anos de isolamento. Quando foi capturado, andava como um quadrúpede, tinha hábitos anti-sociais, órgãos pouco flexíveis e a sensibilidade embotada, não falava, não se interessava por nada e a sua face não mostrava qualquer tipo de sensibilidade. Toda a sua existência se resumia a uma vida puramente animal.
Assim, o seu isolamento passado condicionou a sua aprendizagem futura que, além do mais, deveria ter sido realizada durante a sua infância (época em que o seu cérebro apresentaria mais plasticidade, existindo uma facilidade de aprendizagem, socialização e interiorização dos comportamentos característicos da sua cultura). Desta forma, o menino selvagem não só tinha que lutar contra o seu passado como contra a idade avançada para uma aprendizagem, muito provavelmente, sua desconhecida, sendo esta a razão porque, segundo Itard, “para ser julgado racionalmente, (o menino selvagem de Averyon) só pode ser comparado a ele próprio”.
Segundo a tese de Lucien Malson, que escreveu “Les enfant sauvages” (As crianças selvagens), relatando e analisando não só este caso mas também outros casos de isolamento, o Homem é inferior a grande número de animais no seu estado de natureza. O autor defende que os animais, com o seu sistema nervoso rudimentar, não necessitam de viver com a sua espécie para realizar as acções características da mesma, não carecendo de ensinamentos devido aos seus instintos já desenvolvidos à nascença. Lançado no globo sem forças físicas e sem ideias inatas, incapaz de obedecer por si só às leis constitucionais da sua organização, o Homem só pode encontrar no seio da sociedade a posição eminente que a natureza lhe assinalou e, sem a civilização, seria, como já referi, um dos mais fracos já que, de todos os seres vivos o Homem é o que na ocasião do nascimento se mostra mais incapaz, condição necessária para os seus progressos ulteriores, e a ideia de instintos que se desenvolvem por si só não corresponde à realidade humana. Nasce inacabado e depende de uma sociedade, de uma cultura. Segundo Itard, “o indivíduo, privado das faculdades características da sua espécie, arrasta miseravelmente, sem inteligência nem afeições, uma vida precária e reduzida às funções de animalidade”. Assim, a superioridade moral, que muitos consideram ser natural nos seres humanos, não é mais do que um resultado da civilização, que contribui para a sua formação. Existe então, uma força imitativa destinada não só à educação dos órgãos como à aprendizagem da palavra, que é muito activa nos primeiros anos de vida, mas enfraquece rapidamente com o avançar da idade, com o isolamento e com todas as outras causas relacionadas com a sensibilidade nervosa.
Com a tentativa de integração do menino selvagem na sociedade, este, que anteriormente não estava “preso” por normas e deveres morais, perdeu o poder de escolher, pois, por sua vontade, voltaria para o bosque, razão pela qual tentou fugir inicialmente. Por outro lado, conseguiu, pouco a pouco, impor-se face à Natureza, ao instinto, adquirindo cultura e atingindo outra forma de liberdade, que concorre para a formação do Homem. Note-se que uma das maiores dicotomias é cultura e natureza, percebendo-se, com o exemplo do caso do menino selvagem, o porquê desta oposição.
Ainda que a liberdade seja um factor que está subjacente às acções especificamente humanas, podemos concluir, tendo em conta todo este caso, que existem de facto condicionantes da acção humana. Em primeiro lugar, o menino selvagem, não obstante viver numa floresta, não tinha as mesmas capacidades físicas de outros animais, ou seja, os factores biológicos também afectaram as suas acções enquanto selvagem. Em segundo lugar, surgem os factores intelectuais, pelo facto do menino não ter competências nesse sentido, o que dificultou as suas acções na sua vivência em sociedade. Por exemplo, quando o médico Itard tentou transmitir algum conhecimento no âmbito das letras, aconteceram, por vezes, ataques de fúria, pelo facto destas serem muito abstractas e, consequentemente, mais difícil foi a sua aprendizagem neste campo (neste contexto, alguns especialistas defenderem que o médico procedeu mal ao incluir letras, por serem demasiado abstractas, na educação do menino).
Aprendeu também a desenvolver afectividade, o que foi considerado um grande progresso. Tornou-se sensível às temperaturas extremas, espirrou pela primeira vez assim como chorou. À medida que esta afectividade se foi desenvolvendo entre o menino e o Dr. Itard ou a Mme. Guérin, a aprendizagem vai-se tornando mais fácil (note-se que os factores psicológicos são bastante influenciáveis). Por último, como já foi referido, os factores sócio-culturais também influenciam as nossas acções pois, ao estarmos inseridos numa sociedade, as nossas acções e comportamentos são influenciados por ela, como se verificou com a socialização do menino selvagem, que teve de se sujeitar a regras e a deveres morais.
Torna-se também importante salientar que, no século XIX dominava a ideia de que uma criança nasce naturalmente preparada para a vida, salvo nos casos de deterioração biológica, tendo a sociedade em geral considerado o menino selvagem um destes casos, incluindo Pinel, um célebre psiquiatra da época. Não se pode, portanto, deixar de falar numa espécie de “racismo” pois, embora de início lhe tivesse sido dada uma certa importância, rapidamente fora esquecido e considerado um idiota.
Embora o menino selvagem de Averyon, a quem Itard deu o nome de Victor por se mostrar “sensível” ao som “ô”, tivesse conseguido evoluir, só podemos considerar essa evolução como grande se tivermos em conta o seu estado inicial. Victor conseguiu pronunciar a palavra “lait” (leite) e até mesmo escrevê-la, mas não foi dada muita importância a esta aprendizagem uma vez que não era utilizada para mostrar uma necessidade, mas sim uma espécie de exercício preliminar, que precedia espontaneamente à satisfação dos seus apetites. Através da análise da conduta do menino selvagem pode-se dizer que:
- devido à fraca sensibilidade do sistema auditivo, a sua educação ficou incompleta;
- todo o seu desenvolvimento foi lento e trabalhoso;
- apesar do seu gosto pela liberdade dos campos e da sua indiferença pela maior parte das vantagens da vida social, mostrou-se reconhecido pelo cuidados que lhe prestavam: gostava quando fazia as coisas bem, envergonhava-se com os seus erros e arrependia-se das suas irritações;
- existe, também nas crianças selvagens, uma relação constante entre ideias e necessidades, ou seja, “todas as causas acidentais, locais ou politicas tendentes a aumentar ou diminuir o número das nossas necessidades, contribuem necessariamente para alargar ou diminuir o âmbito dos nossos conhecimentos” (Itard).
Por fim, podemos concluir que o Homem, lançado na Terra, sem forças físicas nem ideias inatas, tanto na selva como na mais civilizada das sociedades, será apenas aquilo que dele fizerem. Segundo Jaspers (filósofo alemão), “são as nossas aquisições, as nossas imitações e a nossa educação que nos transformam em homens do ponto de vista psíquico”. O comportamento humano é uma conquista feita em consequência do processo da sua integração no meio cultural, que varia em função da sociedade a que pertence. O que nos torna reconhecidamente humanos depende de muito mais do que a nossa herança genética e biológica: é fundamental ter em conta as dimensões social e cultural para que possamos compreender os seres humanos e a forma como se comportam. Tornamo-nos humanos através da aprendizagem de formas partilhadas e reconhecíveis de ser e de nos comportarmos. O Homem deve à cultura a capacidade de ultrapassar os seus instintos, tendo, desta forma, o poder de optar, escolher qual o caminho que considera melhor, segundo os valores em que se apoia, depois de analisar, racionalmente, a realidade. É portanto necessário “admitir que os homens não são homens fora do ambiente social”(Lucien Malson) e que necessitam, mais do que os outros animais, da vivência junto da espécie.
Filme "Memento"- Sinopse
Aclamado pela crítica nacional e internacional como um dos melhores filmes do ano de 2001, Memento surpreendeu tudo e todos pelo seu argumento brilhante e original. Realizado por Christopher Nolan, o filme leva-nos a reconstruir o vertiginoso quebra-cabeças de Leonard Shelby na sua incessante busca pela verdade.
Leonard tem como único objectivo apanhar e punir o homem que violou e matou a sua mulher, mas está limitado por uma estranha incapacidade de formar memórias recentes devido ao violento ataque que sofreu naquele momento. Alguém que tenha conhecido, ou qualquer coisa que tenha feito depois, simplesmente desaparece da sua memória. Mas isso não o impede de continuar, utilizando o seu próprio corpo como um bloco de notas, onde várias tatuagens o ajudam a relembrar as várias peças do puzzle que vai reconstruindo.
Quem são os seus amigos? Quem são os seus inimigos? Qual é a verdade?
Memento é um filme apresentado em duas sequências diferentes de cenas. Uma série em preto e branco que é mostrada cronologicamente, e uma série de cenas coloridas, que são exibidas em ordem inversa. As duas sequências "encontram-se" no final do filme, produzindo uma única história em comum. Durante os créditos iniciais, a única sequência ao contrário é exibida. Começa com uma foto de tipo «Polaroid» e um homem morto com um tiro na cabeça. À medida que a sequência volta, mostra-se a foto voltando ao seu estado original, aquando havia saído da câmera, reentrando nela. No final dos créditos, o protagonista dispara na cabeça do homem.
REALIZADOR:Christopher Nolan
INTÉRPRETES: Guy Pearce, Carrie-Anne Moss, Joe Pantoliano, Mark Boone, Stephen Tobolowsky, Jorja Fox.
DURAÇÃO: 110 minutos
Condicionamento operante
O conceito de “Condicionamento Operante” foi criado pelo escritor e psicólogo Burrhus Frederic Skinner. Este refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a consequência for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. Este tipo de comportamento que tem como consequência um estímulo que afete sua frequência é chamado “Comportamento Operante”.
O conceito de Comportamento Operante difere do conceito de Comportamento respondente, estudado por Pavlov, porque o primeiro ocorre em um determinado contexto, chamado estímulo discriminativo, e gera um estímulo que afeta a probabilidade dele ocorrer novamente; o segundo é diretamente eliciado por algum estímulo e é uma reação fisiológica do organismo. Uma resposta fisiológica a um estímulo, como fechar o olho diante de algo que se aproxima dele, retirar o braço diante de uma agulhada, etc.
O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato. As respostas que gerem mais reforço em média, tendem a aumentar de frequência e se estabelecer no repertório, ou seja, em um contexto semelhante tendem a ser novamente emitidas. O tipo de consequência que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma função de resposta em contextos semelhantes, chama-se reforço. O reforço pode ser positivo, quando há a adição de um estímulo no ambiente que resulte no aumento da frequência da resposta que o gerou; ou negativo, quando a resposta emitida remove algum estímulo aversivo, ou seja, que a pessoa tende a evitar, do ambiente.
Os contextos onde existe probabilidade de uma determinada resposta ser reforçada são chamados estímulos discriminativos, ou SD; os contextos onde não existe a probabilidade da resposta ser reforçada, são chamados estímulos delta, ou S∆.
Calculadora humana
Este homem alemão consegue calcular qualquer coisa. Os cientistas não sabem como ele processa os cálculos.
Lie to Me- Série TV
Lie To Me é uma série televisiva americana que estreou na FOX em 21 de janeiro de 2009, chegando ao Brasil oito meses depois (29 de Setembro de 2009) no canal FOX Brasil. Em Portugal a série estreou no dia 6 de Janeiro de 2010 no canal FOX.
O seriado está sendo transmitido pela Network Ten na Austrália e pela Global TV no Canadá. No Reino Unido, a premiére aconteceu na primavera de 2009, no Sky1.
O personagem principal, Dr. Cal Lightman (interpretado pelo ator Tim Roth), é auxiliado por sua parceira Dr. Gillian Foster (Kelli Williams), que juntos detectam fraudes, observando a linguagem corporal e as Micro expressões faciais, e usam esse talento para assistenciar na obediência às leis com a ajuda do seu grupo de pesquisadores e psicólogos. O personagem Dr. Cal Lightman é baseado em Paul Ekman, notável psicólogo e expert em linguagem corporal e expressões faciais.
THE KID- Sinopse
Relações Precoces
As relações precoces baseiam-se no desenvolvimento social que se refereao crescendo de competências e de habilidades que capacitam o indivíduo parase relacionar afectiva e socialmente com os outros, isto é, para interagir.
A Mente dos bebés
Água- As Margens do Rio Sagrado
“Água” (“Water”) e foi realizado por Deepa Mehta em 2005. Uma história impressionante sobre a triste sina das viúvas na Índia do século passado, quando as ideias de Ghandi começam a mudar o rumo da tradição. Uma história sobre a criança Chuyia e a sua amiga Kalyani que se prostitui para financiar o “lar” de viúvas e que ousa perturbar as regras apaixonando-se por um homem com estudos universitários que está disposto a desafiar a tradição. Estas mulheres além de remetidas ao esquecimento não têm dinheiro para comer e vivem da caridade alheia. As mais novas usam a prostituição para pagar as despesas das mais idosas num jogo social que todos conhecem mas querem ignorar.
CUBE
O filme começa com um homem chamado Alderson acorda em um estranho quarto em forma de cubo, brilhando, circuito de computador como paredes e seis portas, cada uma no centro das quatro paredes, no teto e no chão. Depois de recuperar do choque e da confusão, ele abre duas das portas e olha para os quartos, e vê que os quartos são idênticos ao que está, exceto na cor. Então, abre uma terceira porta e entra na sala. Ele olha ao redor, achando que a sala parece segura, mas depois ele dá passos em frente, e de repente, algo fatia seu corpo em pedaços, como um sushi, e seus pedaços caem no chão. Em seguida, uma rede de fios de navalha afiados aparece na sala, mostrando o que aparentemente tinha cortado Alderson. A rede começa a se dobrar e volta ao que era.
Mais tarde, numa outra sala, outras pessoas começam a se encontrar: Quentin, um policial, Worth, um trabalhador de um escritório, Holloway, uma médica, Rennes, um artista de fuga, e Leaven, uma estudante universitária. Nenhuma das pessoas sabe como é que chegou lá, qualquer coisa sobre a prisão que estão, ou porque eles estão lá dentro. Quentin, no entanto, sabe que existem armadilhas, já que já entrou em um quarto e quase teve sua cabeça cortada. Raciocinando que deve haver um caminho para sair de lá, eles decidem se unir e ver se eles podem encontrar o caminho para fora. Rennes, que já tinha escapado de nada menos do que sete prisões, assume a liderança e mostra como testar as armadilhas lançando uma bota em uma sala, na esperança de que ela acionará uma armadilha.
No entanto, depois de dar um discurso em manter as coisas simples, e "apenas [olhando] em que está na sua frente”, Rennes salta em uma sala que ele acredita que é segura, e tem seu rosto pulverizado com ácido e morre terrivelmente. O grupo crê que a o piso do quarto pode ser sensível a pressão, ou a armadilha termicamente ativada. Eles raciocinam que devem encontrar uma maneira mais precisa de teste de armadilhas.
Quentin assume cargo de líder e pergunta a todos qual era o seu trabalho antes de ser colocado no Cubo. Holloway foi uma médica numa clínica gratuita, e Quentin foi um policial. Worth trabalhava na construção de um escritório, e Leaven se divertia com seus amigos. Quentin diz que nada é deixado ao acaso, que tudo e todos têm um propósito, e interroga-se qual a razão de Leaven ter seus óculos enquanto Holloway teve suas jóias tomadas. Leaven, que é uma perita em matemática, lembra que cada sala tinha um conjunto de números (gravado no espaço entre as salas), que estão associados e quando um desses números foi primo, sempre haverá uma armadilha nessa sala.
A finalidade de Leaven torna-se "quebrar o código do cubo", e eles fazem bons progressos através do Cubo. Quando eles acabem em uma sala com armadilhas em todos os quartos que os cercam a não ser o de cima, Quentin e verifica a porta no teto, através da qual cai uma sétima pessoa: Kazan. Ele parece ser um deficiente mental, e consequentemente comprometerá o grupo.
O grupo começa a especular sobre as origens do cubo. E nisso, se inicia um conflito entre Quentin e Holloway: enquanto Quentin acha absurdas as idéias de teorias conspiratórias de Holloway e Holloway pensa que Quentin é ingênuo. Os dois brigam e devido à luta Holloway, sente carinho e simpatia de Kazan, enquanto Quentin o odeia e quer deixá-lo.
Quentin entra em um dos cubos que achava seguro. Nesse quarto havia uma armadilha, mas ele escapa da morte. A conjectura de Leaven que quartos sem números primos são seguros torna-se incorreta. O grupo descansa por um tempo. Worth e Quentin começam a brigar, e através dessa briga é revelado que Worth era um arquiteto que desenhou um enorme escudo exterior, que abriga o Cubo, o qual é composto. Em outras palavras, um designer do Cubo. Embora isso forneça enorme desconfiança de Worth, também fornece salvação: Worth pode fornecer informações sobre as dimensões do escudo exterior (é 132,28 m em um lado). Leaven então percebe que os números no espaço entre os cubos representam coordenadas cartesianas codificadas, mostrando onde cada sala é do Cubo. Com a informação de Worth, ela já pode adivinhar a dimensão do labirinto. Ela mede 4,27 m, e deduz que o labirinto poderá ser no máximo, 26 cubos por 26 cubos por 26 cubos, ou 17576 quartos. Usando as coordenadas codificadas, ela também é capaz de determinar se são apenas sete salas de uma face do cubo.
Eles fazem o seu caminho a face mais próxima do Cubo. Quentin se revelou ser gradualmente impulsionado a ser louco pelo seu conflito com Worth e Holloway e imensamente desprezível com Kazan, começa a tornar-se frio, insensível e do mal. O grupo chega a um quarto, muito perto a face do Cubo, mas é impedido de prosseguir, pois nesse quarto lanças saem das paredes, impedindo que eles prossigam por ali, e ativado pelo som. Quentin recusa-se a recuar, insistindo para que eles façam o seu caminho através desta sala com armadilha, porque ela é ativada pelo som. Eles podem fazê-lo se forem muito quietos. Quase todos passam, mas no último segundo, Kazan, incapaz de entender o que está acontecendo, faz um ruído, e uma vez mais Quentin escapa morte. Ele fica extremamente irritado com Kazan, e todo mundo começa a discutir. A transformação de Quentin em alguém louco e do mal é iminente.
O grupo então finalmente chega a uma das faces do Cubo, só para descobrir que existe uma diferença entre a última porta do cubo e o escudo exterior. Fazendo uma corda feita a partir de suas roupas, Holloway se voluntaria a sair do Cubo segurando a corda para tentar ver alguma coisa. Quando ela está suspensa pela corda, o cubo sacode e Holloway quase cai. Quentin a segura, mas, em seguida, a deixaela cair, fingindo que os outros, foi um acidente. Depois de algum descanso, Leaven é acordada encontrando a mão de Quentin sobre sua boca, e disse “Vamos para o fundo. Será quieto lá”. Tenta convencer Leaven que não precisam dos outros, Quentin tenta estuprá-la, e Worth e Kazan acordam para salvar Leaven de Quentin. Quentin diz que ele não confiava em Holloway, de modo que passou para o grupo suposições que a morte de Holloway não foi um acidente.
Quentin briga com Worth. Pede com raiva para que ele veja o quarto de baixo. Ele o faz. Worth começa a rir histericamente vendo o que encontrou no quarto abaixo: o cadáver de Rennes. Primariamente eles pensam que andaram em círculos, mas Worth avisa rapidamente que a sala que espirrou ácido em Rennes, matando-o não é adjacente ao espaço que ocupam. Ele e Leaven percebem que os quartos mudam suas posições, deslocando-se em espaços vagos no Cubo ao longo do tempo. Leaven rapidamente descobre que os conjuntos de números em uma sala codificam outra coisa além de suas armadilhas e localização atual; Os números podem sofrer permutações, e as permutações mostram como uma sala avança através do Cubo. Após minutos de cálculo, Leaven descobre que um quarto mais cedo ou mais tarde ficará num ponto fora do Cubo, em outras palavras, entre o escudo exterior e o Cubo e, consequentemente, uma ponte para o mundo exterior. Ela sabe que se tivessem ficado apenas no quarto que tinham começado teriam sido eventualmente ligados do Cubo até a saída, (embora isto significa que eles nunca teriam encontrado Kazan).
Leaven também vê que os cubos mortais são aqueles cujos números incluem uma potência de um primo (incluindo, naturalmente, a primeira potência). Após esta descoberta, os presos são desafiados com a tarefa de realizar fatorações de números com três dígitos (uma tarefa difícil, em alguns casos, mas não tão difícil como Leaven o apresenta ser). Felizmente eles descobrem que Kazan, o antigo autista inútil, pode executar tais fatorações com facilidade; Ele anuncia o número de fatores primos quase tão rapidamente quanto Leaven pode ler para ele.
Usando Kazan, agora a pessoa mais valiosa pessoa, eles fazem um caminho seguro podem estimar onde é a saída do Cubo é. Worth conspira para incapacitar Quentin, que já está completamente louco. Leaven, Worth, e Kazan lutam com Quentin e o deixam em uma sala abaixo deles para que morra. Eles percorrem o labirinto um pouco mais e finalmente encontram o cubo que os levará para fora do Cubo. Eles abrem a porta e uma luz branca ilumina toda a sala: a saída está diante deles. Eles estão prestes a sair quando Worth anuncia que ele não vai, pois não há nada para ele fora do Cubo. Neste ponto, Quentin chega até eles, coberto de sangue. Com um pico ele arrancou de uma das portas de um dos quartos, ele mata Leaven, atravessando-a com o pico, finca Worth, e está prestes a matar Kazan (que está saindo), quando Worth utiliza o resto de sua força para agarrar a perna de Quentin. Quentin é apanhado quando seu corpo está no espaço entre uma sala e outra. O cubo que é uma ponte começa a se mexer. Nisso, Quentin é cortado ao meio. O cubo-ponte se desliga do Cubo, desalinhando-se de uma das saídas. Worth cai ao lado Leaven, e morre.
Apenas Kazan fica vivo. O mundo exterior não é mostrado, mas Kazan é visto caminhando lentamente sozinho em uma luz intensa, possivelmente uma referência à "luz", que descreve uma passagem após a vida. Um possível efeito do que está além acaba sendo revelado no Cube Zero, apesar de esse filme não foi escrito por Natali e não faz parte da sua concepção.
CUBE 2
O misterioso projecto do cubo continua. Novamente são colocadas pessoas no cubo, porém com novas armadilhas. Sem saberem ao certo o motivo do cubo, a única coisa que querem é sair do claustrofóbico cubo. Com o decorrer do tempo eles percebem que não apenas as armadilhas estão presentes como alguma espécie de distorção do espaço/tempo afecta o funcionamento das salas.